quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

A lua que me destes!



Te busco na atual escuridão,
tendo como soberana a cegueira,
mesmo assim, um simples,
um mero toque, defini uma face,
teu semblante lembrado.

Reclamo, grito pra Lua.
maldigo o desejo,
com meus óculos, sempre quebrados,
meu coração ficou viúvo daquele
teu olhar de amor

Nesse instante,
tu Lua,
foges,
ficas escondida com vergonha
dos luares vividos que nos deste,
usando minhas nuvens como teu véu
tua confissão de culpa.

Tudo bem...!

Te perdôo,
pois ficarei totalmente perdido
sem tua companhia em minhas
noites de inverno e solidão.

Em troca poderias minha amante...

Dizer pra ela que, por mais clarão tenhas
não poderás iluminar meus caminhos,
ela me mandaste tu de presente,
para que cuides de mim... por que foges assim?

Ficas perto, ilumina apenas este
coração cheio de paixão,
me faz companhia enquanto ela
não chega trazendo-me a esperança
do amor que sempre sonhei...!

Um amor absoluto, cheio de carinho,
escrito num pergaminho
onde não existe falsificações,
só sentimentos nobres de dois corações!

Um amor com ternura, confiança e sedução...
Que nos eleve a outro patamar
tendo como o único objetivo AMAR!
Amar com grandeza e delicadeza,
com muita emoção, sendo nossa
companheira a paixão!

Ela me diz... que a paixão
tem sempre que existir,
é o que faz o amor crescer,
permanecer,
fazendo a alegria dominar
e o amor perpetuar!

Simples assim...!

Lua...
Não ficas com ciúmes...
És bela tanto quanto ELA! rs

Em parceria... o poeta Rilton Tonril e Nanci!

Obrigado

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