sexta-feira, 13 de julho de 2012

MUITOS PEQUENOS MILAGRES... ACONTECERAM!!!




Salvador 12 de julho de 2012

Hoje, após 48 dias de sofrimento, sinto uma grande alegria!

Quero agradecer em primeiro a meu Deus, todos os anjos e os espíritos bom que estão sempre junto a mim.
Quero agradecer aos ortopedistas: Dr Alex Guedes e Dr. Bruno Garela Barreto
Aos clínicos do PA: Dr. Noé Amparo Jr, Dra Alessandra, Dra Fabiane Campista, Dra Manoelita M. Barreira, Dr. Ricardo Miranda e Dr. Igor Abram
A todas as enfermeiras representadas pelo anjo bom, Joelma Barcelar.
Aos responsáveis pelas macas e cadeiras de rodas: Carlos Conceição e Roberto Carlos de Jesus.
A toda equipe do Hospital Aristides Maltez( Liga Bahiana Contra o Câncer)

Quero agradecer também...
A minha linda MÃE. As minhas irmãs, Dilma Macedo e Neuracy Macedo.
A minha filha Nanci e ao meu genro Rodrigo Sestrem, e ao anjo Jovane Ebani.

Meu muito obrigado de coração!

Meu filho, há 48 dias, começou a sentir uma dor muito forte na coxa esquerda, pensamos a principio que era um problema muscular, administrei um relaxante muscular, mas a dor foi a cada instante crescendo, e a coxa inchando, ele não mais conseguia andar, como não temos plano de saúde, fomos na emergência do Hospital Menandro de Farias (hospital público), fomos bem atendidos e o clinico passou anti-inflamatório e remédio para dor, mas não adiantou, 6 dias depois voltamos na emergência do mesmo hospital, lá encontramos de plantão Dr. Alex Guedes, que foi nosso grande anjo de carne e osso, fez um encaminhamento para o Hospital Aristides Maltez, especializado em câncer, público também, ali já senti um frio na espinha, mas não demonstrei para Léo, meu filho, o que estávamos pensando, Dr. Guedes me disse que era responsável pelo Centro de tratamento de câncer/ortopedia do Aristides Maltez, e que, só meu filho lá dentro do hospital, poderia nos ajudar.
A dor passa a ser insuportável, nada consegue aliviar, dentro de minha casa é só sofrimento, chegamos no dia marcado para a consulta, entro no hospital Aristides Maltez as 7:00h da manhã, com Leonardo de pressão baixa, quase desmaiando de dor, foi preciso uma maca para tira-lo do carro, Carlos e Roberto chegam como dois anjos e me ajudaram, mas era preciso fazer a matrícula, que com a autorização do Dr Guedes, conseguir fazer, mas antes ele já estava sendo medicado com morfina e outros remédios, começamos uma grande jornada. Na espera de todos os exames necessários para um diagnostico mais real, sendo medicado em casa, mas em 4 a 5 dias constantemente, eu chegava ao hospital com meu filho em crise insuportável de dor e era atendido no PA (pronto atendimento), lá era administrada morfina e tudo mais que ele precisava para aliviar a dor e nos dar condições de retornar para casa, nestas noites, que foram poucas, ele conseguia dormir bem, no dia seguinte tudo começava e ia aumentando até o nível estremo.
Este meu relato tem só um objetivo, eliminar o preconceito do atendimento de saúde pública, vivendo no hospital, indo e vindo todos estes dias,  tive a oportunidade de ver e sentir como os profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, atendentes, todos eles, estão empenhados em ajudar a quem precisa. Todos nos trataram com amor e compreensão, todos sentem as dores que todos sentem, mas é muita gente necessitada, para poucos cuidarem, em momento nenhum presenciei um mau trato, pelo contrario, repito, é muita gente doente e pouco espaço e poucas pessoas para atender. Eu nunca vi de perto o que vi estes dias, esta doença é horrível, maltrata o corpo humano, dilacera a dignidade, nos torna pequenos demais, conviver e presenciar a dor de muitos é apavorante. Se existe inferno, o inferno está aqui mesmo.
Hoje, meu filho fez a cirurgia, foi um sucesso, Dr Guedes disse que amanhã ele já vai andar, que é improvável que seja câncer, foi um abscesso líquido, que seus músculos estavam sujos de pus e sangue, ele drenou, lavou, ficou tudo limpo, dava até para dar uma aula de anatomia... me disse que ficasse tranquila, e eu fiquei. Léo retornou do centro cirúrgico com outra aparência, não existe mais a dor que o transformava, que tirava dele o sorriso, a natural simpatia com todos, não existe mais na sua face lágrimas.
O que vi de perto me ensinou muito e confirmou o que sempre pensei... Somos todos iguais, não somos nada e somos tudo. “O amor pelo próximo é o que nos faz humanos”! Esta frase não deve ser minha, mas é real, devo ter lido, ou ouvido, ou pensado, não sei, mas na duvida, não é minha.

Vou a partir de agora fazer uma grande campanha de ajuda voluntaria para o Hospital Aristides Maltez e quem quiser me acompanhar nesta luta, esteja junto. Toda ajuda é importante, seja ela financeira para quem tem condições, ou seja, qual for.

Vou relacionar sempre o que cada um pode fazer de bom para o Hospital.
Estes dias tem muito a ser dito...

Ajudando o Hospital Aristides Maltez, você vai está ajudando milhares de pessoas que estão condenados a morte, por não ter condições financeiras de cuidar de uma doença violenta e sem piedade.

Este Hospital, como muitos outros no nosso país, precisam da ajuda de todos, governo, empresários, ricos e pessoas como nós.

Vamos fazer a nossa parte! Não importa se existem muitos que não pensam!

O importante é cada um fazer o que puder para ajudar os outros!

Ajudar não importa a quem e amar o próximo! Somos todos UM!

Eu sempre vou acreditar no SER HUMANO, até que me provem o contrario!

Obrigada por ouvirem este meu relato!

Bjs nas almas

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